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O baptismo - mais

A 24 de Março de 1843, dez dias após o seu nascimento, Leão Dehon foi baptizado na Igreja Paroquial de La Capelle pelo pároco Prosper Hécart (o Pe. Hécart foi pároco de La Capelle de 1839 a 1855). A Igreja que o mesmo Dehon descreve como “pobre” cederá, mais tarde, a sede da Igreja Paroquial a outro templo construído nos anos 1884-1888. Mais de 40 anos mais mais tarde, iniciando as “Notas sobre a história da minha vida (NHV), o Pe. Dehon recorda e relê este acontecimento. Como todos os eventos importantes em NHV, também o baptismo revela que a vida e obra do Pe. Dehon se desenrola em conformidade com a vontade de Deus, confirmando, deste modo, a profunda convicção do Pe. Dehon e refutando todas as críticas de outras pessoas.

“O 24 de Março era a festa de um menino mártir, S. Simão. Mas era sobretudo as primeiras vésperas do festa da Anunciação. Alegrei-me, mais tarde, de unir a recordação do meu baptismo com o Ecce Venio de nosso Senhor. Obtive muita confiança desta intuição Nosso Senhor não ficará desagradado se vejo nesta coincidência uma atenção particular da providência, em ordem à minha vocação actual de sacerdote-hóstia do Coração de Jesus. Sempre tive um culto especial à memória do meu baptismo” (NHV 1r).

Para a mãe do Pe. Dehon o nome de Leão estava associado à morte de um filho com o mesmo nome que tinha morrido aos quatro anos de idade, pouco antes do nascimento de Dehon. A morte deste filho estará presente em toda a infância do Pe. Dehon. Não obstante, para a mãe, o nome de Leão fazia também referência ao Pontífice da sua infância (NHV 2v), Leão XII. O nome Gustavo provinha do padrinho e tio Eduardo Gustavo Dehon, o irmão do pai de Dehon. Sempre na mesma recordação do baptismo fala basbtante sobre os santos a que se referem os seus nomes: Leão Magno e Agostinho (parece que Gustavo é uma derivação de Agostinho). É interessante ver como caracteriza os dois padroeiros: “Espero que um dia me acolherão como amigo, pois tantas vezes lhes dei prova da minha amizade e confiança. Em Leão Magno estimava sobretudo a sua grande doutrina teológica, o seu estilo esplêndido, a sua doçura, a sua dignidade; e em Agostinho admirava a sua penitência e as suas lágrimas, das quais quisera apropriar-me, o seu grande coração e o amor ardente por Nosso Senhor”. Um santo apreciado pela sua inteligência e outro pelo seu coração – estas poucas linhas exprimem claramente os ideais para os quais o Pe. Dehon orientava a sua própria personalidade.

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